Destinado principalmente aos alunos da Escola Estadual Dr. Alvaro Brandão - Santo Antônio do Monte

terça-feira, 27 de julho de 2010

Alcool e Alcoolismo

EDUCAÇÃO FÍSICA 07/2010
PROFESSOR PEDRO
EXERCÍCIO AVALIATIVO II

TURMAS : 1II , 1III E 9IV

TEMA: Qualidade de Vida
ASSUNTO: Álcool e Alcoolismo

ORIENTAÇÕES:
Fazer a leitura do texto e considerar as informações mais importantes do texto.
Deverá conter na folha para entregar:
Nome, turma e data.
Resumo do texto. (2,0)
Questão respondida (2,0)

Álcool e alcoolismo

Na cultura brasileira, o convite a ingestão de bebida alcoólica está presente no cotidiano de crianças, adolescentes, jovens, adultos e velhos, nas mais diferentes situações. No Brasil o álcool e responsabilizado por mais de 90% das internações hospitalares por dependência e aparecem cerca de 70% dos laudos de morte violenta. A literatura internacional estima que 10% da população mundial é dependentes do álcool, o qual é, seguramente, a droga que traz mais danos a sociedade devido ao consumo excessivo.
A ingestão de bebida alcoólica faz parte do ritual de socialização e integração do brasileiro. Muitos dos que bebem não têm consciência do que seja o álcool, ou suas conseqüências a curto, médio e longo prazo, apesar de alguns receberem informações a respeito das características e efeitos da bebida.
Não passa de um mito o fato de que a ingestão do álcool aumenta a virilidade, pois embora inicialmente possa ocorrer a liberação do desejo sexual, o efeito depressor seguinte prejudica o desempenho sexual.
Com a relação a força muscular após o uso do álcool, seu aumento é pequeno e transitório, havendo uma elevação do aumento da fadiga física, seguida da redução da produtividade.
No organismo o álcool etílico é absorvido pelo estômago e metabolizado em grande parte no fígado. Se a pessoa não tiver alimento no estômago, será mais rápida a absorção do produto no organismo, provocando um alto nível de absorção alcoólica. Quando a bebida for ingerida rapidamente, o fígado não terá tempo para metabolizar o álcool, o que facilitará o estado de embriaguês.
A busca de prazer sem restrições, o alto nível de tensão, ansiedade, altas expectativas em relação às possibilidades, inibição pra participar de reuniões sociais e para conquistar o outro, a necessidade de se sentir pertencendo ao grupo, identificando-se e sentindo-se incluído nele, o modelo familiar vivenciado, as imagens e mensagens divulgadas pelas propagandas de TV, anúncios em revistas constituem condições psíquicas e contextuais que, associadas a outros fatores, podem induzir a comportamentos facilitadores da intoxicação alcoólica e ao possível desenvolvimento do alcoolismo.
A baixa taxa de concentração alcoólica no organismo inibe a ação dos freios da autocrítica e geralmente, isso resulta em prazer, relaxamento, desinibição, alívio para dor emocional e redução da ansiedade. Quando o nível de concentração alcoólica ultrapassa as regiões responsáveis pela autocrítica, o bebedor vai perdendo o controle fica confuso, tem seu nível de consciência comprometida, promove situações embaraçosas, pratica atos irresponsáveis. Além disso, nesse nível de intoxicação, a fala fica pastosa, as pálpebras ficam pesadas, há tremores nas extremidades, a marcha é desequilibrada, provocando quedas. Um nível mais concentrado de álcool no sangue pode resultar na fase do coma, com anestesia profunda, abolição dos reflexos, incontinência urinária e fecal, hipotermia com probabilidade de ocorrer falecimento.
Muitas pessoas fazem uso moderado do álcool, obtendo prazer, confraternizando ou participando de festas ou celebrações sem causar danos a sua saúde ou ao seu meio. Outras abusam das bebidas mesmo sem ser dependentes, consomem álcool exageradamente, expõem-se a riscos e comprometem também a segurança daqueles com quem convivem.

Questão:
1 Sabemos que bebidas alcoólicas não podem ser consumidas por menores de 18 anos, mesmo assim, existem menores que consomem. Relate, de acordo com sua experiência, algum acontecimento desagradável com participação de pessoas usuárias de álcool e escreva com suas palavras a importância de não beber ou beber moderadamente.